Ah! Se o grito se masturbasse
Num desejo de ti
E a força rítmica do meu ventre
T’abocanhasse e possuísse
Sempre que te quer,
Em fodas magistrais dos gemidos
Soltos na loucura
Da vagina húmida e inquieta...
Ah! Tivesse teu membro sempre duro
Ao dispôr dos meus desejos incontidos
E a palavra bastasse
Para te vires sempre em mim,
Nestes lençóis que partilho na noite
Ouvinte voyeur dos gritos
De prazer absoluto que guardo
Em segredo para os teus delírios...
Ah! Se nossos corpos s’amassem
Só com os poemas, e assim
Saciasse a fome que te tenho...
Num desejo de ti
E a força rítmica do meu ventre
T’abocanhasse e possuísse
Sempre que te quer,
Em fodas magistrais dos gemidos
Soltos na loucura
Da vagina húmida e inquieta...
Ah! Tivesse teu membro sempre duro
Ao dispôr dos meus desejos incontidos
E a palavra bastasse
Para te vires sempre em mim,
Nestes lençóis que partilho na noite
Ouvinte voyeur dos gritos
De prazer absoluto que guardo
Em segredo para os teus delírios...
Ah! Se nossos corpos s’amassem
Só com os poemas, e assim
Saciasse a fome que te tenho...