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domingo, 30 de agosto de 2009

Sintonia


Percorro-te com a maciez da língua
Em caminhos feitos de poros…

Do teu corpo colho
Os gemidos roucos de tesão
E vergo-me em surdina,
Lasciva, olhar em brasa
Ardendo por teu falo herege
Semeando na minha garganta.

Sou agora apenas corpo de mulher
Ardendo e rendida a ti.

Sou seios íngremes ansiosos
Pela palma da tua mão,
Baixo ventre húmido pulsando
Para te receber inteiro
Em marteladas enlouquecidas
Na sintonia da pele.

Acontece o grito cravado
No gozo
E nem sei se tu és meu corpo…




2 silêncios:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Quando li a primeira vez este poema, pensei não vou deixar comentário, mas ao relê-lo uma e outra vez decidi dizê-lo "No comments" porque eu posso não ser capaz de conter o meu sentir